sábado, 3 de maio de 2008

“Memristor”-Descoberto novo componente Eletrônico

Nova descoberta pode substituir memórias DRAM, diz HP

De acordo com a empresa, a descoberta do elemento “Memristor” pode revolucionar a maneira pela qual os dados são armazenados.
Os laboratórios de pesquisa da HP conseguiram provar a existência do quarto elemento fundamental de um circuito em engenharia elétrica - além do capacitor, resistor e indutor. Antes da descoberta, a existência do elemento chamado “Memristor” era considerada uma possibilidade teórica.

De acordo com a HP, o elemento pode revolucionar a maneira pela qual os circuitos armazenam informações. Na prática, diz a empresa, as memórias não perderiam os dados, consumiriam muito menos energia e estaria eliminada a necessidade de reiniciá-las.

Em comunicado oficial, a HP garante: “[os chips produzidos com a tecnologia] associariam informações de maneira semelhante ao processo do cérebro humano”.

> Nova memória da IBM promete armazenar 500 vezes mais

O estudo foi publicado na revista Nature por quatro pesquisadores do laboratório da HP. Por meio de um modelo matemático, a equipe liderada por R. Stanley Williams deu um exemplo do “memristor” (palavra formada pela combinação de “memory resistor”), que tem a capacidade de reter a história da informação que adquiriu.

“Descobrir algo novo e tão fundamental no maduro campo da engenharia elétrica é uma grande surpresa, especialmente por ser uma descoberta que tem implicações significativas para o futuro da ciência computacional”, disse Williams em comunicado oficial.

A HP afirma que, a partir do "memristor", novos tipos de memórias poderiam ser desenvolvidos para substituir a DRAM (dynamic random access memory). Ao contrário da DRAM, que perde a informação quando não têm energia e precisam reiniciar, a nova memória não precisaria disso.Por Redação do COMPUTERWORLD

IBM: memória 'racetrack' é mais rápida, robusta e consome menos do que flash

Desenvolvida pela IBM, a chamada memória “racetrack” é capaz de armazenar centenas de vezes mais informação do que os chips flash, defende a empresa.
A nova memória desenvolvida pela IBM – racetrack – é capaz de armazenar dados em um nanofio (fio que conecta transistores em chips) mil vezes mais fino do que um cabelo humano. Segundo a companhia, a memória ‘racetrack’ é capaz de armazenar centenas de vezes mais informações do que as memórias flash atuais.
A memória funciona ao rotacionar correntes elétricas polarizadas, o que faz o modelo magnético percorrer um caminho pelo fio, processo no qual os dados podem ser escritos ou lido – em qualquer direção – em menos de um nanosegundo. A tecnologia permite, segundo a IBM, "boots na velocidade da luz".
“Os dados são escritos ao colocar um segundo nanofio com um modelo magnético especial próximo ao primeiro nanofio”, explica um vídeo da IBM. “A memória ‘racetrack’ permite que centenas de nanofios sejam colocados na beirada de um chip, o que pode significar que essa memória é capaz de armazenar centenas de vezes mais do que os modelos atuais”.
Pesquisadores da IBM como Stuart Parkin e colegas do centro de pesquisas em San Jose, Califórnia (EUA) em dois ensaios publicados na revista Science.
Os pesquisadores afirmaram que, em menos de 10 anos, dispositivos baseados na memória ‘racetrack’ vão chegar ao mercado, permitindo um MP3 player que armazene 500 mil canções ou 3,5 mil filmes.
“Os dispositivos não apenas vão armazenar muito mais informações no mesmo espaço, mas também demanda menos energia e geram menos calor, além de ser praticamente inquebrável”, garante a IBM. “O resultado: quantidades massivas de informações armazenadas que podem ser acessadas de uma mesma bateria por semanas seguidas e durar por décadas”.Por Network World, EUA