quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Segurança e vírus Web esconde pragas virtuais além do vírus

O número de ameaças na Web cresce continuamente a cada mês. Interessados, principalmente, em ganhos financeiros, criminosos virtuais criam a cada momento golpes cada vez mais engenhosos para surrupiar o suado dinheiro alheio, de forma rápida e imperceptível, o que obriga os internautas a serem cada vez mais cuidadosos.

No entanto, a maioria das ameaças divulgadas em sites e revistas especializadas em tecnologia e voltadas para o usuário final fica restrita aos códigos maliciosos e golpes mais ativos como cavalos-de-Tróia (trojans), worms, spywares (programas-espiões) e phishings. O que poucos sabem é que ofensivas não tão noticiadas e que utilizam o HTML (linguagem de programação usada para produzir páginas Web) são cada vez mais usadas pelos criminosos virtuais. Isso porque eles criam e inserem comandos (scripts) maliciosos em sites sem certificado de segurança e conseguem invadir o PC da vítima sem que ela saiba.

Confira alguns dos golpes do gênero mais ativos na rede, porém, pouco conhecidos, como eles agem nas máquinas contaminadas e como fazer para não cair neles.


Seqüestro de Sessão

Trata-se de um ataque onde o cracker obtém a identificação (id) da sessão http do usuário. Segundo Ricardo Kiyoshi, diretor de desenvolvimento da empresa de segurança digital Batori Software, “o atacante grava o id capturado em seu próprio navegador, enganando a aplicação e se passando pelo usuário legítimo”. O seqüestro de sessão permite que um invasor use os privilégios de um usuário comum para acessar ou modificar um banco de dados e até mesmo trocar as senhas. Ele pode ainda instalar um software para entrar em áreas adicionais, mesmo sem as devidas credenciais de acesso. Essa é uma técnica usada principalmente em ambientes corporativos.

O modo mais simples de iniciar este ataque é, primeiramente, tentar colocar o computador invasor em algum lugar do caminho de conexão, usando uma ferramenta de invasão especializada. Em seguida, o invasor observa a troca de comunicação e, em um determinado momento, toma o controle dela.

No caso do usuário doméstico, esse tipo de ataque pode ocorrer enquanto ele visita sites sem recursos de segurança confiáveis. Isso porque o cracker insere um comando malicioso de HTML na página e este invade o PC da vítima quando ambos estão conectados no mesmo local.

É recomendado que os internautas evitem acessar sites não-confiáveis e, no caso, de empresas, o uso de ferramentas de encriptação de dados pode evitar que o atacante intercepte a comunicação.

XSS (Cross Site Scripting)

O XSS ( ou Cross-site scripting) representa um ataque baseado em induzir o browser do usuário a executar um script malicioso dentro do contexto de um site confiável.

A exploração bem sucedida deste ataque permite ao cracker embutir um código malicioso (na forma de Javascript ou VBScript) em campos de entrada, os quais são inseridos de volta para a resposta do servidor. Isto permite ao agressor executar códigos arbitrários em um usuário desatento que tenha acesso permitido ao site escolhido como vítima.

"Um usuário que usa uma aplicação ou um site vulnerável ao Cross Site Scripting pode ser espionado por scripts maliciosos", declarou Denny Roger, diretor da Batori Software. "Uma aplicação vulnerável pode enviar ao navegador do usuário um script malicioso que vai espionar as pesquisar feitas e revelar ao atacante se o usuário pesquisou um determinado tipo de assunto. O resultado desta espionagem pode ser enviado ao atacante facilmente pelo script sem que o usuário perceba e com isso, até mesmo dados sigilosos podem parar nas mãos do cracker".

Para complicar, neste tipo de ataque, não é possível utilizar soluções tradicionais de segurança como antivírus e firewall. “O XSS é um golpe cuja prevenção praticamente inexiste", diz Denny Roger, diretor da Batori Software. "Não existem aplicativos ou soluções que consigam detectar um ataque via XSS. Infelizmente, o internauta precisa contar com a sorte".

IP Spoofing

O IP Spoofing usa uma técnica mais sofisticada para enganar o usuário. Isso porque ele simplesmente troca o IP (Internet Protocol, o “endereço” do internauta na Web) original por outro. Dessa forma, o cracker assume a “identidade” da vítima, alterando configurações – entre elas as do navegador – direcionando-o para sites maliciosos, que trazem códigos maliciosos em HTML. Além disso, esse ataque pode fazer com que o cracker crie centenas de usuários inúteis dentro de um mesmo PC, o que prejudicaria o desempenho da máquina, além de perda de recursos de banda e, caso a ofensiva seja realizada em ambiente corporativo, sobrecarga do servidor.

“O cracker usa o spoofing quando quer seqüestrar alguma conexão entre o computador do cliente e o servidor. No caso do usuário doméstico, ele falsifica o IP da vítima e realiza o ataque via Web”, continua Roger. “O criminoso usa um programa que procura saber quantos IPs estão conectados na Internet. A partir daí, utilizando softwares específicos, ele os falsifica”.

O ataque via spoofing, a exemplo do XSS, também não depende de precauções ou soluções de segurança. “Não há como se precaver deste tipo de ataque”, diz Roger. “Esse tipo de golpe já foi divulgado pela Batori em 2004 e até hoje não se tem solução. Nesse caso, como no XSS, o internauta também necessita de sorte para não ser pego”.

Autobiografia de Steve Wozniak, co-fundador da Apple Computer, chega às livrarias



FÃS da Apple Computer em todo o mundo acabam de ganhar um presente de Steve Wozniak: sua auto-biografia. Junto com Steve Jobs e Ronald Wayne, Wozniak fundou a Apple Computer em 1 de abril de 1976.

"Como adolescentes, antes de fundarem a Apple Computer Steve Wozniak e Steve Jobs ouviam Bob Dylan e Beatles e debatiam entre si qual deles era o melhor. Dylan, com suas letras cheias de sentimento, ganhou", relata Ellen Lee no The San Francisco Chronicle.

Lee conta também que Wozniak e Jobs fizeram muitas travessuras juntos, tanto que chegaram a ficar detidos no banco traseiro de um carro de polícia (embora não tenham sido formalmente presos). Eles também dissecaram a tecnologia de sua época, como aparelhos de telefone e os primeiros videogames, inspirando-os a moldar o sonho que viria a materializar-se como Apple Computer.

"Algumas dessas histórias estão sendo contadas em público pela primeira vez na autobiografia de Wozniak", diz Lee.

Em agosto Wozniak deu entrevista falando sobre o lançamento de sua autobiografia e falou sobre suas aventuras, seus planos de dirigir um Hummer (misto de veículo militar e de passeio) ao redor do Pólo Sul e seu desapontamento com a recusa de Steve Jobs em escrever um prefácil para seu livro.

Escrito em parceria com a escritora e jornalista Gina Smith, iWoz: From Computer Geek to Cult Icon: How I Invented the Personal Computer, Co-Founded Apple and Had Fun Doing It ("iWoz: de Fanático por Computadores a Ícone de Culto: Como Inventei o Computador Pessoal, Co-Fundei a Apple e me Diverti com Isso") já está à venda e pode ser adquirido pelo preço promocional de US$ 17,13 nesta página do Amazon.com.
Podcast no qual Wozniak fala sobre seu novo livro, sobre os primeiros dias da Apple e no qual brinca com o comediante Stephen Colbert pode ser ouvido aqui. Colbert e Wozniak fazem referência a esse podcast nesta entrevista de Wozniak para o programa de TV de Colbert.

Steve Jobs e George Lucas conversam sobre o futuro do cinema




ESTÁ tudo errado", é o recado que o consagrado cineasta George Lucas, criador de "Guerra nas Estrelas", dá aos estúdios de cinema que investem pesado no modelo que ele mesmo concebeu: o de franchises. O futuro, segundo ele, está nos filmes menores e distribuídos pela Internet.

David S. Cohen conta no Variety que, caso alguém duvide do que Lucas diz, a Lucasfilm, produtora fundada por ele, está se retirando do negócio.

"Não queremos fazer filmes. Estamos prestes a entrar para a televisão. No que diz respeito à Luscasfilm, saímos do ramo de filmes porque é muito caro e arriscado. Acho que o segredo para o futuro é quantidade", disse Lucas.

Segundo Cohen, Lucas acha que, por exemplo, investir US$ 100 milhões na produção de um filme e outros 100 na promoção dele não faz sentido.

"Por esses mesmos US$ 200 milhões posso produzir de 50 a 60 filmes de duas horas. Isso dá 120 horas, e não 2 horas. É assim que será o futuro, já que tudo será pay-per-view e estará disponível para download. Você realmente tem que ter uma marca. Tem que ter um site com conteúdo suficiente para atrair pessoas", disse Lucas.
Cohen informa que Lucas tem conversado sobre o assunto com a Pixar de Steve Jobs e com John Lasseter [produtor de filmes de animação].

Bill Gates: iPod é "fenomenal, incrível, fantástico"

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NTREVISTADO pelo veterano dos talk shows americanos Charlie Rose, o presidente da Microsoft, Bill Gates, falou a respeito da ascenção da China como potência mundial, da decadência educacional americana e do tocador MP3 iPod, da Apple Computer, ao qual dirigiu efusivos elogios.

Gavin Clarke relata no The Register que, quando solicitado por Rose a relacionar inovadores e suas inovações, Gates levantou ambos os polegares para o iPod.

Segundo Clarke, Gates descreveu o iPod como um produto "fenomenal, incrível, fantástico". A declaração torna-se ainda mais significativa considerando o lançamento há dois dias (14/11) do Zune, produto da Microsoft que concorre com o iPod.

Gates parece ter mudado de postura em relação ao tocador da Apple. Em entrevista publicada no BusinessWeek em 2 de setembro de 2004 ele minimizou a importância do iPod dizendo: "Não há nada que o iPod faça que me motive a dizer 'Oh, puxa, acho que não podemos fazer isso'".
Hoje, contudo, a meta da Microsoft com o Zune é "mais modesta" que substituir o iPod, diz Gates. "É um mercado crescente... Podemos conquistar novos usuários e alguns dos que mudam. Precisamos entusiasmar as pessoas sobre o conceito -- a idéia de compartilhar músicas e vídeos através do recurso WiFi do Zune", disse ele.

Bush não quer que ditador norte-coreano compre iPods



O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, está tentando dificultar a entrada na Coréia do Norte de produtos como televisores de plasma, patinetes elétricos Segway e iPods.

Segundo Ted Bridis, da agência Associated Press, a intenção da administração Bush é aplicar sanções comerciais que afetem pessoalmente o excêntrico ditador norte-coreano Kim Jong Il, o qual, crê-se, costuma presentear com ítens desse tipo as cerca de 600 famílias que são suporte ao regime comunista do país.

"A lista proposta de sanções a artigos de luxo, obtida pela Associated Press, almeja tornar a vida do pretencioso Kim mais dura: nada de conhaque, relógios Rolex, cigarros, obras de arte, carros de luxo, motos Harley Davidson e nem mesmo jet skis", diz Bridis.

Ele diz também que a iniciativa coordenada com as Nações Unidas seria a primeira do gênero, afetando produtos não relacionados a equipamentos militares e visando unicamente aborrecer um líder estrangeiro. Todavia, representantes do governo americano reconhecem que será difícil impedir que tais ítens entrem no país pelo mercado negro.

"É um novo conceito, um tanto criativo", disse William Reinsch, ex-chefe do Departamento de Comércio dos EUA que implementou restrições comerciais à Coréia do Norte durante a presidência de Bill Clinton. Segundo Bridis, Reinsch acha que outros governos apoiarão a iniciativa, mas concorda que os esforços para bloquear remessas clandestinas serão frustrados.
"Se tirarmos uma das ferramentas sob seu controle, talvez a coesão de sua liderança se enfraqueça", disse Robert J. Einhorn, ex-chefe do Departamento de Estado americano que visitou a Coréia do Norte com Madeleine Albright, ex-Secretária de Estado, aos quais foi oferecido um extravagante jantar pelo governo norte-coreano. "Pode causar algum dano, mas se vai funcionar, não sabemos".

Bill Gates explica a "enorme desvantagem" da Apple

WILLIAM Henry Gates III, mais conhecido como Bill Gates, presidente da Microsoft, concedeu entrevista na qual disse crer que as recentes jogadas de sua empresa farão a Apple Computer fracassar no ambiente da sala de estar digital.

Ina Fried, do CNET News.com (em vídeo), fez a Gates a seguinte pergunta: "Empresas como a Apple, que produzem tanto o hardware quanto o software, têm algum tipo de vantagem no cenário do entretenimento?"

Resposta de Gates: "Elas têm uma enorme desvantagem nos quesitos variedade, preços e distribuição. Elas simplesmente não percebem isso. Adotam esse conceito monolítico estritamente casado. O que temos que nos certificar é de estarmos trabalhando com os parceiros de modo a obtermos a criatividade oriunda desse estrito casamento enquanto que a variedade de parceiros é tal que nos garanta algo que eles realmente não têm. Se quiser apontar o motivo pelo qual o PC/Windows tornou-se no sucesso que é, aponte para nossos grandes parceiros do hardware."
Críticos da Microsoft afirmam que o modelo de parcerias defendido por Gates não funcionou no caso da tecnologia PlaysForSure de gerenciamento de direitos aplicada à mídia digital, área dominada pela Apple com o modelo iPod+iTunes, ambos produzidos por ela própria.

Steve Jobs não pode demolir sua mansão, diz justiça da Califórnia


Steve Jobs, diretor-presidente da Apple Inc., teve negado por uma corte de apelações da Califórnia, EUA, na última quarta-feira (10/1) seu pedido de permissão para demolir sua casa de 30 quartos e construir no lugar uma menor.

Segundo o Bay City News, a corte de apelações manteve decisão anterior da juíza Marie Weiner, da corte superior do município de San Mateo, na qual revogou permissão concedida pelo conselho municipal de Woodside para a demolição do imóvel, conhecido como Jackling House.
"Jobs comprou o imóvel em 1984, viveu nele por cerca de 10 anos e então o alugou por vários anos após mudar-se para Palo Alto. Está vazia desde 2000 e entregue à deterioração, de acordo com despacho da juíza", informa o site.

De acordo com a reportagem, Jobs começou a perseguir uma autorização para demolir a mansão em 2001, pretendendo construir uma residência menor, de 1,8 mil metros quadrados, para si e sua família. A permissão lhe foi concedida em 2004 por 4 votos a 3 pelo conselho municipal e foi contrária à recomendação da cúpula do conselho.

Um grupo conservacionista chamado Uphold Our Heritage (algo como "Salve Nosso Patrimônio") então entrou na justiça contra a permissão.
Na decisão de quarta-feira, um painel de três juízes de apelações concordaram com a decisão anterior de Weiner, diz a reportagem. O advogado de Jobs, Howard Ellman, disse que não pode dizer se Jobs planeja apelar da decisão porque não conseguiu entrar em contato com ele, que estava participando da Macworld Expo.

CEO da Microsoft ri e desdenha do iPhone


STEVE Ballmer, diretor-presidente da Microsoft, concedeu ontem (17/1) entrevista a Scott Wapner, do CNBC Business News, na qual falou de uma variedade de assuntos, dentre os quais o Microsoft Zune e o recém-anunciado iPod-celular iPhone, da Apple, sobre o qual riu ironicamente.
Wagner perguntou-lhe qual foi sua primeira reação ao anúncio do iPhone. Ballmer riu e respondeu: "500 dólares por um aparelho subsidiado e com um plano? Acho que é o celular mais caro do mundo e não é atraente para as empresas porque não tem teclado, o que não faz dele uma máquina muito boa para e-mail. Poderá vender bem ou não. Temos nossa estratégia, temos grandes aparelhos Windows Mobile no mercado hoje, você pode comprar o Motorola Q por US$ 99, é uma máquina muito capaz que tem música, Internet, e-mail, mensagens instantâneas. Olho para ele e digo, bem, gosto de nossa estratégia. Gosto muito."

Wagner: "Como competir com ele então? [Steve Jobs] atraiu sobre si muita atenção nas últimas semanas por causa do que aconteceu no Macworld, não só por causa do iPhone mas também com o novo iPod. Como você concorre com ele com o Zune?"

Ballmer: "Vamos pegar os celulares primeiro. Atualmente vendemos milhões e milhões e milhões de celulares por ano, a Apple vende zero celulares por ano [diz com um sorrisinho]. Em seis meses eles terão o celular mais caro jamais lançado no mercado [ri novamente], então veremos [dá de ombros] como a concorrência se sai. No caso da música e aparelhos para entretenimento a Apple [gagueja] tem uma posição absolutamente predominante. Dissemos que queremos estar no mercado, há muitas razões pelas quais há sinergia com outras coisas que estamos fazendo, achamos que temos algumas inovações únicas, particularmente no que estamos fazendo em termos de comunidade, com redes sem fio. Então entramos no mercado, um mercado no qual [a Apple] é muito forte e muitas estimativas dizem que tomamos cerca de 20-25% do mercado. (...) Por isso acho que estamos no jogo, estamos trabalhando duro em nossa inovação e [gagueja novamente] não somos os predominantes, eles é que predominam neste jogo, mas no fim do dia eles terão que manter uma agenda que vamos dominar também."

Wagner: "Você ainda acha que pode ser muito competitivo nesse espaço?"
Ballmer: "Claro. Absolutamente. Se não achássemos que há uma transformação em andamento, não estaríamos no jogo."

Bill Gates fala sobre o Apple TV e o Zune


L
OGO após sua palestra no evento Consumer Electronics Show, ocorrido em Las Vegas há duas semanas, o presidente da Microsoft, Bill Gates, concedeu entrevista na qual falou sobre a Apple Inc.

Gates foi entrevistado pelo repórter Dean Takahashi, do The Mercury News, cujos trechos em que fala da Apple e do Zune foram conforme segue:

Takahashi: "O que você acha do Apple TV e o que Steve Jobs está dizendo?"

Gates: "Acho importante reconhecer que aquilo que se costumava ver como eletrônico de consumo mudou muito. Uma empresa como a Microsoft ou como a Apple pode ter alguns dos mais interessantes conjuntos de habilidades para prover experiências conectadas. Lembro-me de uma conferência na qual Jobs falou sobre como não gostava de entrar em mercados nos quais tinha que passar pelo orifício de alguém. É como descrevemos as empresas de banda larga, de TV a cabo, telefônicas e outras como elas. Adoramos esses caras."

Takahashi: "Não houve muita menção ao Zune (rival do iPod) hoje. Continuamos esperando o próximo Zune, como o de 60 GB ou algo assim."
Gates: "O Zune merece um evento só para ele. É claro que não temos nenhum novo modelo. Acabamos de lançar o produto, há três meses. Ele vai bem. Sabíamos o que queríamos. Tal como o Xbox de primeira geração, queríamos pegar a curva de aprendizado. Queríamos ganhar credibilidade. Queríamos ter a reputação de fazer algo inovador e que pudéssemos atualizar ao longo do tempo por causa da tela grande e do WiFi. Sentimo-nos ótimos sobre o Zune."

Steve Jobs defende o fim do DRM na música digital






Steve Jobs defende o fim do DRM na música digital
07 Fev 2007 às 00:50, por MacPress

A
LGO muito raro aconteceu na tarde de ontem (6/2): Steve Jobs, diretor-presidente da Apple Inc., usou o site da empresa como um blog para compartilhar com o mundo um de seus pontos de vista. Em carta aberta, defende o fim da tecnologia anti-cópia de músicas vendidas em serviços de distribuição de mídia como o iTunes Music Store, da própria Apple.

Segue abaixo tradução da íntegra da carta histórica, cujo original em inglês pode ser lido nesta página do site da Apple.
Com o fantástico sucesso global do tocador musical iPod e da loja online de músicas iTunes, da Apple, alguns têm dito que a Apple deveria "abrir" o sistema de gerenciamento digital de direitos (DRM) que a Apple usa para protejer sua música contra roubo, de modo que músicas compradas via iTunes possam ser tocadas em aparelhos comprados de outras empresas e músicas protegidas compradas de outras lojas online possam ser tocadas em iPods. Examinemos a atual situação e como chegamos a ela, então olhemos três alternativas para o futuro.

Para começar, é útil lembrar que todos os iPods tocam músicas livres de DRM codificadas em formatos licenciáveis "abertos", tais como MP3 e AAC. Os usuários de iPod obtém suas músicas de muitas fontes, incluindo CDs que possuem. Músicas de CDs podem ser facilmente importadas pelo software-tocador gratuito iTunes, que roda tanto em Macs quanto em PCs/Windows, e são automaticamente codificadas nos formatos abertos MP3 ou AAC sem qualquer DRM. Essa música pode ser tocada em iPods ou em qualquer outro tocador que reproduza esses formatos abertos.

O problema começa na música vendida pela Apple em sua loja online iTunes. Uma vez que a Apple não possui ou controla ela mesma nenhuma música, precisa licenciar os direitos para distribuir música de terceiros, especialmente das "quatro grandes" empresas musicais: Universal, Sony BMG, Warner e EMI. Essas quatro empresas controlam a distribuição de mais de 70% da música do mundo. Quando a Apple abordou essas empresas para licenciar suas músicas e distribuí-las legalmente pela Internet, elas foram extremamente cautelosas e exigiram que a Apple protegesse suas músicas contra cópias ilegais. A solução foi criar um sistema DRM, que embute cada música comprada na loja iTunes em um software especial secreto, de modo que não possa ser reproduzida em aparelhos não autorizados.

A Apple conseguiu negociar exclusivos direitos de uso na ocasião, que incluem permissão para que o usuário toque sua música protegida por DRM em até cinco computadores e em um ilimitado número de iPods. Obter das gravadoras tais direitos foi um feito sem precedentes para a época e até hoje permanece sendo o único da maioria dos serviços musicais. No entanto, um ponto-chave do acordo com as gravadoras foi o de que, se nosso sistema DRM fosse comprometido e suas músicas se tornassem passíveis de serem reproduzidas em outros aparelhos, teríamos apenas poucas semanas para corrigir o problema ou elas retirariam seus catálogos inteiros de nossa loja iTunes.

Para impedir cópias ilegais os sistemas DRM precisam permitir que apenas aparelhos autorizados reproduzam música protegida. Se uma cópia de uma música protegida por DRM caísse na Internet, não deveria ser possível tocá-la no computador do usuário que a baixou ou em um aparelho portátil. Para conseguir isso, um sistema DRM emprega segredos. Não há teorias de proteção de conteúdo senão apenas a necessidade de manter segredo. Em outras palavras, mesmo se alguém usar as mais sofisticadas travas de criptografia para proteger uma música, ainda é preciso "esconder" a chave que abre a música no computador do usuário ou tocador portátil. Ninguém nunca implementou um sistema DRM que não dependa de tais segredos para sua operação.

O problema, é claro, é que há muita gente inteligente no mundo, alguns com muito tempo nas mãos, que adoram descobrir tais segredos e publicar um meio para que todos consigam música grátis (e roubada). Com freqüência são bem sucedidos em fazê-lo, então qualquer empresa que tente proteger conteúdo usando DRM precisa regularmente atualizá-lo com segredos mais novos e difíceis de descobrir. É um jogo de gato e rato. O sistema DRM da Apple é chamado FairPlay ["jogo limpo", em tradução livre]. Se por um lado têm aparecido algumas brechas no FairPlay, por outro temos conseguido consertá-las atualizando o software da loja iTunes, o próprio software-tocador iTunes e o software dos próprios iPods. Até agora temos cumprido nosso compromisso com as gravadoras de proteger suas músicas e temos dado aos usuários os mais liberais direitos de uso disponíveis na indústria para música baixada legalmente.

Isto posto, exploremos três diferentes alternativas para o futuro.

A primeira alternativa é deixar tudo como está, com cada fabricante concorrendo livremente com seus próprios sistemas proprietários de venda, reprodução e proteção de música. Este é um mercado muito competitivo, com as maiores empresas globais fazendo grandes investimentos para desenvolver novos tocadores musicais e lojas online. Apple, Microsoft e Sony competem com sistemas proprietários. Músicas compradas na loja do Zune, da Microsoft, só vão tocar nos tocadores Zune; músicas compradas na loja Connetc, da Sony, só tocarão nos tocadores da Sony; e música comprada na loja iTunes, da Apple, só tocará em iPods. Este é o atual estado dos negócios da indústria e os clientes estão sendo bem servidos com uma contínua torrente de produtos inovadores e uma ampla variedade de escolhas.

Alguns argumentam que, uma vez que o usuário compre música de uma das lojas de músicas proprietárias, estão presos para sempre aos tocadores daquela empresa. Ou, se comprarem um tocador específico, estão presos à escolha de só comprar músicas da loja musical daquela empresa. Será verdade? Olhemos para os dados referentes ao iPod e à loja iTunes -- os produtos mais populares da indústria, conforme dados acurados que temos. Até o fim de 2006, um total de 90 milhões de iPods e 2 bilhões de músicas foram compradas na loja iTunes. Em média, são 22 músicas compradas na loja iTunes para cada iPod já vendido.

O iPod mais popular hoje é capaz de armazenar 1000 músicas e pesquisas nos dizem que, em média, o iPod é preenchido quase totalmente pelo usuário. Isso significa que apenas 22 das 1000 músicas, ou menos de 3%, são compradas na loja iTunes e protegidas por DRM. Os 97% remanescentes de músicas não estão protegidos e podem ser tocados em qualquer aparelho capaz de reproduzir músicas em formatos abertos. É difícil de acreditar que apenas 3% das músicas do iPod sejam suficientes para obrigar o usuário a só comprar iPods no futuro. E, uma vez que 97% das músicas não foram compradas na loja iTunes, o usuário de iPod claramente não está preso à loja iTunes para comprar suas músicas.

A segunda alternativa é a Apple licenciar sua tecnologia DRM FairPlay para concorrentes atuais e futuros visando alcançar a meta da interoperabilidade entre tocadores de diferentes empresas e lojas musicais. A princípio parece uma boa idéia, uma vez que pode oferecer ao usuário mais escolhas agora e no futuro. E a Apple se beneficiaria da cobrança de uma pequena taxa por seu DRM FairPlay. No entanto, quando olhamos um pouco mais profundamente, problemas começam a surgir. O mais sério deles é que o licenciamento do DRM envolve revelar alguns de seus segredos a muitas pessoas em muitas empresas e a história nos diz que, inevitavelmente, esses segredos acabam vazando. A Internet tem feito tais vazamentos muito mais danosos, já que um simples vazamento pode ser espalhado por todo o mundo em menos de um minuto. Tais vazamentos podem rapidamente resultar em programas disponíveis para download grátis que desabilitam a proteção DRM, de modo que músicas antes protegidas possam ser tocadas em aparelhos não autorizados.

Igualmente sério é o problema de como reparar rapidamente os danos causados por tais vazamentos. Uma correção bem sucedida provavelmente envolverá melhorar o software da loja musical, o software-reprodutor e o software dos tocadores implementando neles novos segredos, então transferindo esse software atualizado para dezenas (ou centenas) de milhões de Macs, PC/Windows e tocadores já em uso. Tudo isso precisa ser feito rapidamente e de maneira muito coordenada. Tal responsabilidade já é muito difícil quando apenas uma empresa controla todas as partes. Torna-se praticamente impossível quando múltiplas empresas controlam partes separadas do quebra-cabeças e todas têm que agir rapidamente para reparar o dano de um vazamento.

A Apple concluiu que, se licenciar o FairPlay a terceiros, não mais poderá garantir a proteção das músicas que licencia das quatro grandes gravadoras. Talvez essa mesma conclusão tenha contribuído para a recente decisão da Microsoft de mudar sua ênfase de um modelo "aberto" de licenciamento de seu DRM a terceiros para um modelo "fechado" de oferta em sua loja musical, em seu software-reprodutor e em seus tocadores proprietários.

A terceira alternativa é abolir totalmente o DRM. Imagine um mundo onde cada loja online vende música sem DRM em formatos abertos licenciáveis. Em tal mundo, qualquer tocador pode tocar músicas compradas em qualquer loja e qualquer loja pode vender música que pode ser tocada em todos os tocadores. Esta é, claramente, a melhor alternativa para o consumidor e a Apple a adotaria com satisfação. Se as quatro grandes gravadoras licenciarem à Apple suas músicas sem as exigências de serem protegidas por DRM, optaríamos por vender apenas músicas livres de DRM em nossa loja iTunes. Cada iPod já produzido tocaria essa música sem DRM.

Por que as quatro grandes gravadoras concordariam em permitir que a Apple e outras distribuíssem suas músicas sem sistemas DRM para protegê-las? A resposta mais simples é que o DRM não tem funcionado, e pode nunca funcionar, para impedir a pirataria. Apesar de as quatro grandes gravadoras exigirem que todas as suas músicas vendidas online sejam protegidas com DRMs, essas mesmas gravadoras continuam a vender bilhões de CDs por ano somente com músicas não protegidas. Isso mesmo! Nenhum sistema DRM jamais foi desenvolvido para o CD, de modo que todas as músicas distribuídas em CDs podem ser facilmente postas na Internet, baixadas (ilegalmente) e reproduzidas em qualquer tocador ou computador.

Em 2006, quase 2 bilhões de músicas protegidas por DRM foram vendidas no mundo todo pelas lojas online, enquanto mais de 20 bilhões delas foram vendidas pelas próprias gravadoras totalmente livres de DRM e em CDs desprotegidos. As gravadoras vendem a vasta maioria de suas músicas livres de DRM e não mostram sinais de mudar esse comportamento, uma vez que a devastadora maioria de sua receita depende da venda de CDs que possam ser reproduzidos em tocadores de CD sem suporte a DRM.

Então, se as gravadoras vendem mais de 90% de suas músicas sem DRM, que benefício elas obtém de vender o pequeno percentual restante com DRM? Parece não haver nenhum. Se houver, o conhecimento técnico e qualificação requeridos para criar, operar e atualizar um sistema DRM tem limitado o número de participantes vendendo músicas protegidas por DRM. Se tais exigências forem retiradas, a indústria da música pode experimentar um influxo de novas empresas querendo investir em novas e inovadoras lojas e tocadores. Isso só pode ser visto como positivo pelas gravadoras.
A maior parte da preocupação em torno de sistemas DRM surgiu em países europeus. Talvez aqueles descontentes com a atual situação devessem redirecionar suas energias no sentido de persuadir as gravadoras a vender suas músicas sem DRM. Para os europeus, 2,5 das quatro grandes empresas musicais estão localizadas em seu quintal. A maior, a Universal, é 100% de propriedade da Vivendi, uma empresa francesa. A EMI é britânica e a Sony BMG é metade da Bertelsmann, uma empresa alemã. Convencê-las a licenciar sua música à Apple e outras sem DRM criará um mercado verdadeiramente compatível entre si. A Apple abraçará a causa de todo o coração.

Novo Celular de 4 Gigas



Celular desenvolvido em conjunto pela Telecom Italia e pela Polymer Vision pode baixar e-mails, sites, músicas, podcasts, previsão do tempo e e-books em uma tela com 16 níveis de cinza. O equipamento, que tem 4 GB de memória, deve ser lançado na Itália ainda este ano.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Lap tops com dois monitores






Empresa desenvolve laptop com dois monitores
O teclado é exibido em um dos monitores de toque sensível
O laptop com dois monitores de toque sensível é ótimo para leitura de livros e jornais
O laptop da Canova deve chegar ao mercado em cinco anos
O laptop da Canova é uma ótima opção para trabalhos gráficos

Câmera Digital de 160M Pixels


A câmera fotográfica digital da Seitz tem 160 Megapixels

Veja produtos dos sonhos



TV tem 160 pedras de diamante e custa mais de 100 mil euros




TV com diamantes, tocador de MP3 de ouro, gabinetes de computador feitos sob encomenda em madeira nobre e vidro, entre outros, são os aparelhos que mostramos, cujo preço não está ao alcance da maioria dos bolsos. Confira!

Tela brilhante
O fabricante italiano Keymat Industrie criou a tela LCD considerada a mais cara do mundo. É a TV Yalos Diamond, que tem em volta da tela 160 diamantes incrustados. Eles somam 20 quilates, o que faz o preço da Yalos Diamond bater os 100 mil euros. De 26 até 46 polegadas, é sem dúvida uma TV brilhante.

Fotos preciosas
Dizem que a beleza está no interior, mas no caso destas três câmeras, o que realmente importa é seu exterior. Cobrindo uma óptica e eletrônica que poderiam ser classificadas como "padrão", as câmeras Canon Diamond IXUS, Minox DC1011 e a Olimpus 3D Wood Camera são feitas, respectivamente, com diamantes, ouro 24 quilates e madeira nobre. A Diamond IXUS custa em torno de 40 mil euros, enquanto as outras duas não têm preço oficial.

Megapixels para dar e vender
Mais câmeras, agora a Seitz, que troca ouro e diamantes por megapixels. Ela tem nada mais nada menos que 160 Megapixels - uma câmera profissional que vem com 16MB de memória flash e custa US$ 36,26 mil (versão portátil) e US$ 33,71 mil (versão de estúdio).

Alto-falantes ao preço de um carro
Temos um bom home theater em casa. Mas os alto-falantes estão à altura? Se os bolsos permitem, não corra riscos desnecessários e compre os alto-falantes mais exclusivos que se pode ter. Os RBH Sound T-30LSE são um par de alto-falantes que exigem o investimento de US$ 15 mil - em troca de 3 tweeters scanspeak de 1 polegada refrigerados a líquido, 4 mid-woofers de 6 polegadas e meia, e dois subwoofers de 10 polegadas, tudo isso em caixas de madeira de 60 polegadas e meia com peso individual de 64 quilos.

Celular mais caro que a casa
Recapitulando: já temos tv, câmeras fotográficas e alto-falantes. Mas não temos celular! Bem, isso pode mudar facilmente se gastarmos de US$ 244 mil a US$ 1,3 milhão em um telefone da marca Goldvish. Além da cobertura de ouro branco, ele tem dimantes, muitos diamantes. E bem poucos exemplares.

PC de luxo
Nem tudo é tão insultantemente caro. Para ter um computador fashion e exclusivo, basta comprar um gabinete que combine com seu estilo de vida. A companhia Suissa Computers vende modelos feitos de madeira nobre e vidro. Os preços variam, dependendo do modelo, do tipo de madeira e dos componentes internos.

MP3 de ouro
Ter um tocador de MP3 Trekstor, com caixa de ouro 18 quilates e 63 diamantes custa US$ 24 mil. Ele reproduz diversos formatos de áudio, tem áudio WOW surround, gravador de voz, relógio e alarme, e 1 GB de memória flash.

Laptop com diamantes
A casa Tulip lançou o E-go diamond laptop, um computador portátil com diamantes incrustados que custa em torno de US$ 340 mil. Ele tem processador AMD Turion 64, placa gráfica ATI Radeon Xpress 200, 1 GB de memória DDR RAM PC3200, HD de 100 GB SATA e tela de 12.1 polegadas widescreen WHGA, com resolução de 1280 X 800 pixels, WiFi e alto-falantes estéreo.