quarta-feira, 9 de abril de 2008

Dispositivo para pagar contas em casa tem nova edição


Agora em versão "Black", o leitor de códigos de barra permite pagar contas sem precisar sair de casa

O Homebank, dispositivo de leitura de código de barras da Nonus, chega ao mercado em nova versão Black, para ficar mais harmônico com os outros equipamentos de informática. Com o Homebank, o consumidor não precisa mais encarar filas em bancos, lojas ou lotéricas para fazer pagamento de suas contas.

O Homebank é um leitor manual que permite o pagamento de contas via Internet de boletos bancários, contas de luz, telefone, etc. A última versão do produto, de acordo com a fabricante, também lê chques.

Basta conectar o Homebank ao computador, via porta USB, para poder usá-lo. O produto pode ser adquirido por meio do site da Nonus (www.nonus.com.br) e tem preço sugerido de R$ 176.Do Terra

Banco perde disquete com dados de 370 mil clientes

O grupo bancário HSBC admitiu hoje a perda de um disquete com dados pessoais e financeiros de 370 mil clientes, na Inglaterra, mas esclareceu que a possibilidade de fraude é limitada.
O disquete, que continha os nomes, as datas de nascimento e detalhes dos seguros dos clientes, foi perdido há quatro semanas, após ser enviado por um mensageiro de um escritório do grupo em Southampton, no sul da Inglaterra, para um ressegurador.

Apesar de tudo, não há direções ou detalhes de contas bancárias, por isso são limitadas as possibilidades de fraude, segundo o HSBC.

"O ressegurador ao qual enviamos o disquete está fazendo uma intensa busca. Faremos tudo o possível para encontrá-lo", disse um porta-voz da entidade bancária.

A Autoridade de Serviços Financeiros (FSA, em inglês), organismo regulador do setor, foi informada do problema e não se descarta a possibilidade de que abra uma investigação sobre o ocorrido.

EFE

AMD anuncia chip Barcelona nesta quarta, diz jornal

A AMD planeja anunciar a distribuição ampla de seu novo chip para servidores, conhecido até o momento como Barcelona, nesta quarta-feira, afirmou o Wall Street Journal.

A empresa informou que o chip está sendo lançado a todos os seus canais de vendas parceiros, segundo o jornal.

Anteriormente, a AMD teve problemas com o Barcelona devido a uma falha que causava erros em alguns aplicativos. A companhia teve que corrigir o erro e adiou a produção em larga escala, divulgou o jornal.

Representantes da AMD não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

Intel se defende de acusações da UE na semana que vem

A fabricante de chips Intel vai se defender de acusações da Comissão Européia de que abusou de seu domínio de mercado e ofereceu descontos ilegais a fim de tirar do mercado uma concorrente de menor porte, em uma audiência fechada marcada para a semana que vem.

A Intel tem seu logotipo em quatro quintos das unidades de processamento central que acionam o bilhão de computadores pessoais em operação no mundo; as demais são produzidas pela concorrente norte-americana Advanced Micro Devices.

A Intel e as demais partes envolvidas no caso contarão suas versões da história na terça e na quarta-feira. A funcionária que presidirá a audiência não tomará decisões sobre o caso, mas se reportará a Neelie Kroes, a comissária da Competição, principal autoridade antitruste da União Européia.

A Comissão, que serve como Executivo da União, alega que a Intel tentou, ilegalmente, persuadir fabricantes de computadores a preterir a AMD em favor de seus chips, ao usar descontos como forma tanto de incentivo quanto de punição.

O órgão pode multar a Intel, ainda que a penalidade provavelmente venha a ser bem inferior ao limite de 10 por cento do faturamento anual, e possivelmente prejudicar a reputação da empresa, ao defini-la como praticante de concorrência desleal.

O caso da Intel costuma ser comparado à disputa entre a Comissão e a Microsoft, que recebeu uma multa de 899 milhões de euros (US$ 1,39 bilhão) aplicada pelo Executivo europeu, no final do mês passado, por não ter cumprido devidamente as sanções antitruste que lhe foram impostas.

Mas um advogado especializado em questões de competição, em Londres, disse que as duas situações são muito diferentes. O caso da Microsoft gira em torno de vínculo entre diferentes produtos e sonegação das informações necessárias para que o software de concorrentes funcione bem com o da gigante do software. "Este é um caso mais conservador que o da Microsoft. A Intel se enquadra mais ao tipo de abuso que a Comissão costuma reprimir", disse Ted Henneberry, do escritório Heller Ehrman.

Reuters

AMD mostra ter condições de concorrer com Intel-A Briga Continua


Altos e baixos têm acompanhado a constante tentativa da Advanced Micro Devices de concorrer lado a lado com a Intel. Não é uma tarefa fácil. Na última segunda-feira, a AMD anunciou os resultados do primeiro trimestre, que ficaram abaixo do esperado, e o conseqüente corte de 10% na folha de pagamento.
Empresa número dois na produção de chips, a AMD também não tem se saído bem no mercado de ações, e enfrenta problemas financeiros e cortes de funcionários. No entanto, segundo o editor David Kirkpatrick em artigo na revista Fortune, nem tudo está perdido ¿ e a a garantia disso está nos produtos. Clientes como Hewlett-Packard e Sun Microsystems já estão empolgados com o lançamento do chip Barcelona pela AMD. E hoje, os maiores fabricantes de PCs, com exceção da Sony e da Apple, são compradores da empresa. Kirkpatrick acredita que tanto a Intel quanto a AMD têm ótimos produtos, e aposta que cada uma terá sucesso em áreas diferentes.

Google focará mercado latino-americano para crescimento


Diretores do Google afirmaram hoje, no México, que a companhia vai focar boa parte de seus esforços no mercado latino-americano, região em que o site de busca mais vem crescendo atualmente.

Entre 2006 e 2007, as vendas da empresa na América Latina registraram uma expansão de três dígitos informou hoje em uma coletiva o presidente mundial do Google, Eric Schmidt.

A razão desse crescimento passa pela "sofisticação do consumidor latino-americano" e pelo fato "de a internet ter chegado de verdade à região", acrescentou.

Uma vez que as vendas de anúncios na América Latina crescem mais rápido que em outros mercados e que o dólar se desvalorizou em relação a várias moedas virou um "bom negócio" investir na região, destacou Schmidt.

O executivo disse que a América Latina tem uma população de aproximadamente 550 milhões de pessoas, das quais 120 milhões usam internet, o que faz da região um mercado de "tremendo" potencial para a penetração da rede e dos aplicativos do Google.

A empresa, que não revelou dados operacionais nem de vendas, calculou que dois terços das buscas em espanhol feitas em seu site têm origem na América Latina, onde o mercado de anúncios on-line movimenta entre US$ 300 milhões e US$ 350 milhões, segundo previsões do Schmidt.

Segundo o presidente da companhia, a combinação internet-telefonia celular pode ser o grande motor para que os latino-americanos acessem os conteúdos da grande rede, uma vez que os celulares têm maior penetração que os computadores na região.

Ainda segundo Schmidt, a tecnologia "cloud computing", na qual o Google trabalha, deve ser a "nova grande onda na América Latina", já que se caracteriza pela "manutenção de todos os dados e da maioria dos programas nos servidores da internet", e não em dispositivos como celulares e computadores.

"Este fenômeno (''cloud computing'') vai a ser o próximo passo depois da revolução dos computadores pessoais", afirmou.

Por sua vez, o vice-presidente do Google para a América Latina, o mexicano Daniel Alegre, afirmou que o maior obstáculo para o crescimento dos serviços de internet na região é o alto custo dos computadores e dos telefones celulares com acesso à web.

EFE

iSuppli reduz previsão de vendas de chips nand para 2008

A empresa de pesquisa do setor de tecnologia iSuppli reduziu nesta segunda-feira sua previsão para crescimento do setor de chips de memória nand, usados em tocadores digitais de músicas e câmeras, de 27 para 9 por cento.

"O grande fator por trás dessa redução é o gasto mais fraco do consumidor", explicou o analista de chips de memória da iSuppli, Nam Hyung Kim, em comunicado.

A empresa agora espera que o mercado atinja 15,2 bilhões de dólares este ano, contra previsão anterior de 17,9 bilhões de dólares.

"Memória flash nand é usada maciçamente em eletrônicos de consumo —incluindo tocadores de MP3, drives USB e câmeras digitais— que dependem das vendas no varejo", apontou.

"O crescimento com gastos nesses itens deve se reduzir em 2008 contra 2007 devido à crise de hipotecas de alto risco e seu impacto colateral nas economias e consumidores pelo mundo".

A iSuppli coloca que a Apple, fabricante do iPod, reduziu sua previsão de crescimento de pedidos para 2008 e se referiu a relatórios de mídia afirmando que a Apple não deu início ao seus pedidos em larga escala para fornecedores de nand este ano, contrastando com grandes compras em 2007.

A iSuppli citou ainda um alerta de enfraquecimento do preço de memórias da Intel, maior fabricante mundial de processadores, como um dos motivos para redução de previsão.

A iSuppli ainda prevê que o preço por megabyte caia 13 por cento neste trimestre, mais lentamente que a queda de 36 por cento no trimestre anterior, à medida que os fabricantes de eletrônicos usam os preços baixos para repor seus estoques.

A Toshiba afirmou no mês passado que esperava que o preço dos chips de memória nand caíssem 35 por cento entre janeiro e março ante trimestre anterior, e entre 40 e 50 por cento no ano a partir de 1o de abril.

(Reportagem de Georgina Prodhan)

Reuters

Empresa mostra TV gigante de alta definição


TV "gigante" mede aproximadamente 3,81 x 4,45 m, com diagonal de tela de 205 polegadas

A fabricante italiana Technovision apresentou na feira alemã de tecnologia CeBIT 2007 um televisor LED de alta definição de 205 polegadas, a "Luxio", que faz sombra a outro anúncio da feira, um televisor Sharp LCD de 108 polegadas.
De acordo com o site Gizmodo, a televisão mede aproximadamente 150 x 175 polegadas (3,81 x 4,45 m), com diagonal efetiva de tela medindo 205 polegadas (5,207 m).

A Technovision é uma fabricante especializada em displays de rua, um dos motivos pelos quais pouco se tem ouvido falar a seu respeito, conforme noticiou o site Tech2.

Embora não haja qualquer preço previsto ou data de lançamento, um televisor nestas proporções só deve estar direcionado a grandes empresas ou pessoas de altíssimo poder aquisitivo, foco confirmado na demonstração anterior da Luxio, acontecida em um evento para iatistas, em fevereiro.

No entanto, considerando uma das fotos promocionais do produto (no alto, à direita), em que uma bela jovem loura está sentada a cerca de 4 m da tela, a capacidade da visão para apreciar uma imagem de TV de alta definição não condiz com esta distância.

Segundo a Wikipédia, no modo de vídeo HDTV, a habilidade do olho humano em apreciar conteúdo exibido em 1080p depende do nível de contraste da imagem. Para visualização otimizada, o espectador precisa se colocar a uma distância de tela igual a três vezes a altura do display. Ou seja, com o display tendo 3,81 m de altura, o espectador precisaria se posicionar a 11,43 m de distância da tela. Em suma, a loira da foto, sentada onde está, veria uma imagem irritantemente "pixelada".

Magnet

Robôs 'terão inteligência humana em 20 anos', dizem especialistas


Em 20 anos, os robôs poderão ser tão inteligentes quanto os humanos, segundo projeções de especialistas da Associação Americana para o Avanço da Ciência. De acordo com os especialistas, reunidos neste fim de semana nos Estados Unidos para discutir os 14 maiores desafios da humanidade neste século, máquinas e humanos poderão "se fundir" num futuro não muito distante.

Para o engenheiro Ray Kurzweil, a humanidade está à beira de avanços antes inimagináveis, como a instalação de robôs minúsculos no cérebro, que o tornariam "mais inteligente e saudável". "Nós poderemos ter nanobots (chips) inteligentes que entrariam no cérebro a partir dos vasos capilares e poderão interagir diretamente com nossos neurônios biológicos para melhorar a capacidade de memória, por exemplo", disse ele. "Isso é parte da realidade da nossa civilização".

O engenheiro acredita que em 2029, a humanidade terá os recursos de inteligência artificial necessários "para que máquinas atinjam a inteligência humana, inclusive a inteligência emocional".

Ray Kurzweil acredita que será possível implantar no cérebro um computador do tamanho de um grão de ervilha para substituir neurônios destruídos pelo Mal de Parkinson. "A última geração deste implante neural permite que se baixe um software para um computador dentro do cérebro do paciente", explica ele. "E isso não é um experimento, já é uma terapia aprovada para o tratamento de Parkinson. Isso significa que o estamos fazendo grandes progressos".

Para os especialistas, alguns dos grandes desafios para a humanidade neste século incluem a resolução de problemas com fontes de energia alternativa, o desenvolvimento de realidade virtual, e o acesso à água potável.
Em 20 anos, os robôs poderão ser tão inteligentes quanto os humanos, segundo projeções de especialistas da Associação Americana para o Avanço da Ciência. De acordo com os especialistas, reunidos neste fim de semana nos Estados Unidos para discutir os 14 maiores desafios da humanidade neste século, máquinas e humanos poderão "se fundir" num futuro não muito distante.

Para o engenheiro Ray Kurzweil, a humanidade está à beira de avanços antes inimagináveis, como a instalação de robôs minúsculos no cérebro, que o tornariam "mais inteligente e saudável". "Nós poderemos ter nanobots (chips) inteligentes que entrariam no cérebro a partir dos vasos capilares e poderão interagir diretamente com nossos neurônios biológicos para melhorar a capacidade de memória, por exemplo", disse ele. "Isso é parte da realidade da nossa civilização".

O engenheiro acredita que em 2029, a humanidade terá os recursos de inteligência artificial necessários "para que máquinas atinjam a inteligência humana, inclusive a inteligência emocional".

Ray Kurzweil acredita que será possível implantar no cérebro um computador do tamanho de um grão de ervilha para substituir neurônios destruídos pelo Mal de Parkinson. "A última geração deste implante neural permite que se baixe um software para um computador dentro do cérebro do paciente", explica ele. "E isso não é um experimento, já é uma terapia aprovada para o tratamento de Parkinson. Isso significa que o estamos fazendo grandes progressos".

Para os especialistas, alguns dos grandes desafios para a humanidade neste século incluem a resolução de problemas com fontes de energia alternativa, o desenvolvimento de realidade virtual, e o acesso à água potável.BBC Brasil

Robô reconhece voz humana e opera TV


A Toshiba exibiu hoje, em Tóquio, o protótipo do robô "AgriPoko", capaz de reconhecer a voz humana e operar aparelhos eletrônicos como televisão e ar condicionado.
Robô fabricado pela Toshiba também é capaz de aprender línguas.
De acordo com o fabricante, o pequeno robô, de 27 cm de altura, também seria capz de aprender línguas, facilitando assim o desenvolvimento da fala infantil.

A empresa não informou se o robô entrará em linha de produção nem estimativa de preço. As informações são da agência AFP.

Robôs podem ocupar vagas de 3,5 milhões de pessoas




Na foto:Robô-babá já está em uso no Japão e também cuida de idosos

Os robôs podem ocupar os postos de trabalho de 3,5 milhões de pessoas no Japão até 2025, afirmou um grupo de especialistas, colocando que isso pode ajudar a evitar a falta de mão-de-obra que pode se reduzir juntamente com a população do país.
Segundo estimativas do governo, até 2030 o país enfrentará uma queda de 16% no tamanho da sua força de trabalho conforme cresce o número de idosos, o que gera temores acerca de quem trabalhará num país que não está acostumado nem se mostra disposto a aceitar a imigração em grande escala.

Um grupo de especialistas, a Machine Industry Memorial Foundation, afirma que os robôs podem ajudar a preencher lacunas. Em vez de cada robô substituir uma pessoa, a fundação sugere que as máquinas podem ajudar as pessoas terem tempo para se focarem em coisas mais importantes.

O Japão pode economizar 2,1 trilhões de ienes (US$ 21 bilhões, equivalente a R$ 35,6 bilhões) em seguro de idosos em 2025 se usar robôs que controlem a saúde dos mais velhos para que estes não dependam de cuidado médico humano, apontou a fundação. Os acompanhantes podem economizar mais de uma hora por dia se os robôs os ajudarem a cuidar das crianças, idosos e nos trabalhos domésticos, acrescentou. Entre as tarefas que podem ser desempenhadas estão a leitura de livros em voz alta ou ajudar o banho dos idosos.

"Os mais velhos estão atrasando suas aposentadorias até completarem 65 anos, creches estão sendo criadas para que as mulheres possam trabalhar durante o dia e há um movimento para aumentar a cota de trabalhadores estrangeiros. Mas nada disso pode combater a redução da força de trabalho", afirmou Takao Kobayashi, que trabalhou no estudo.

"Os robôs são importantes porque podem ajudar de alguma forma a aliviar a falta de mão-de-obra". A taxa atual de fertilidade no Japão é de 1,3 filhos por mulher, bem abaixo do nível necessário para se manter a população. O governo calcula que, até 2025, cerca de 40% da população terá mais de 65 anos, levantando a questão de como o país fará para tomar conta de seus numerosos idosos.

Kobayashi apontou que ainda é preciso mudar para que os robôs tenham um grande impacto na força de trabalho. "Existem os preços altos, as melhoras necessárias nas funções dos robôs, e também a mentalidade das pessoas, elas precisam ter vontade de usar os robôs".

Reuters

Filmadora digital aposta na simplicidade para gravação de vídeos



Frente (esq.) e verso da câmera Flip, que troca o excesso de funções por operações práticas (Foto: Reprodução)

Flip troca excesso de funções pela praticidade do 'aponte e grave'.
Câmera foi lançada em 2007 nos EUA e não está disponível no Brasil.
Bom, isso é meio embaraçoso. Um dos produtos eletrônicos mais significativos do ano entrou no mercado, tornou-se um mega sucesso, mudou a indústria – e eu não fiz uma resenha sobre ele ainda. Ultimamente, minha culpa aumentava a cada vez que alguém aparecia com o aparelho para me mostrar. “Olha só o que minha filha que está na primeira série fez com isso”, me disse um cara. “Nós estamos usando o aparelho em escolas para ensinar estrutura narrativa”, me disse um professor numa conferência. “Comprei duas, uma para minha avó, de 80 anos”, me disse um vizinho, “e outra para o meu filho de cinco anos”. OK, espere aí – o que é isso?
para ser segurada verticalmente). E no ano que passou desde sua criação, ela abocanhou 13% do mercado de câmeras, segundo seu fabricante, a Pure Digital.
O modelo mais recente, o Flip Ultra, foi lançado há seis meses com uma qualidade de vídeo ligeiramente aperfeiçoada, maior capacidade de armazenamento, um tripé e melhor aparência (está disponível em branco, preto, laranja, cor-de-rosa e verde). Essa foi a câmera de vídeo mais vendida da Amazon.com desde que foi lançada.

Mente aberta
Agora, para que você compreenda o apelo desse aparelho, você terá de ter não uma mente aberta, mas uma mente praticamente vazia. Porque no papel, a câmera Flip soa como um brinquedo de mau gosto que não enganaria nenhum nerd que se preze; enganar um colunista de tecnologia então, nem se fala.


A tela é minúscula (1,5 polegadas). Não é possível bater fotos. Não há fitas ou discos, então você tem de descarregar os vídeos em um computador quando a memória fica cheia (30 a 60 minutos de gravação, dependendo do modelo: US$150 ou o de US$180). Não há menus, nem ajustes, nem iluminação para vídeo, nem visor óptico, nem efeitos especiais, nem entrada pra fone de ouvido, nem alta definição, nem protetor para lente, nem cartão de memória. E não há zoom óptico também – apenas um zoom digital de 2x que aproxima a imagem ao mesmo tempo em que piora a qualidade dela. Ai.



Em vez disso tudo, o Flip foi reduzido à mais pura essência da captura de vídeo. Você pode ligá-lo e ele está pronto para começar a gravar imagens em segundos. Você aperta o botão vermelho uma vez para gravar e uma para parar. Você aperta Play para ver o vídeo novamente e o botão de Trash (Lixo) para deletar o clipe. E aí está: esse é o manual do usuário completo. Mas, falando sério, 13% do mercado? Essa coisinha limitada? O que é que está acontecendo?
A entrada USB dispensa o uso de cabos para conectar a câmera ao computador (Foto: Divulgação)
Direto ao ponto


Após ter finalmente experimentado o Flip, eu agora tenho a resposta: ele é demais. Está sempre pronto, sempre com você e é sempre confiável. Em vez de ser um defeito, a simplicidade aumenta suas qualidades. Comparações com uma câmera de verdade não fazem sentido, nesse caso, porque o Flip é algo totalmente diferente: é o equivalente em vídeo a uma câmera Kodak do tipo “aponte e fotografe”. Ele é a própria definição de “menos é mais”. A lição aqui é algo que a indústria eletrônica parece ter perdido em diversas ocasiões: o excesso de funções (ou “funcionite”) geralmente prejudica o produto, em vez de aperfeiçoá-lo.


No caso do Flip, o tamanho, formato, rusticidade, baixo preço e simplicidade de operação com um único botão o levam a lugares a que nenhuma câmera de verdade iria. Bolsas, bolsos de casacos, sacolas de praia. Locais para esquiar, playgrounds, visitas a casas, museus, entrevistas casuais, vídeos para o YouTube, salas de aula, aviões – e com um estojo de acrílico fechado de US$ 50, até mesmo debaixo d´água. O Flip se sai bem em quase todos os lugares, menos em apresentações ao vivo e esportes, porque o zoom não é muito bom.


A qualidade de áudio e vídeo é surpreendentemente boa – não tão precisa quanto a de um gravador com fita ou uma câmera de foto digital, mas muito superior ao vídeo de um telefone celular. A resolução é de TV (640 por 480 pixels, 30 quadros por segundo), com uma imagem sutilmente mais suave do que as que você obteria com uma câmera de verdade. O que impressiona é a capacidade do Flip de funcionar com pouca luz, que ultrapassa até a das câmeras de US$ 1000. A imagem não é apenas livre de grãos, mas cenas gravadas com pouca iluminação parecem mais claras do que pareciam a olho nu.

Conexão com o computador
Depois que você já tiver gravado algumas cenas, desliza um botão e – poing! – uma conexão USB surge num ângulo de 90 graus em relação ao corpo da câmera. Isso também faz parte do “zen” do Flip. Você é poupado do incômodo de guardar, monitorar e encontrar um cabo USB. Em outras palavras, a coisa toda se encaixa na entrada USB do seu computador.



A essa altura, o ícone do Flip aparece na sua tela como se fosse um disco. Se você abrir, encontrará uma pasta cheia de clipes, que você pode assistir, copiar para seu disco rígido ou editar na maioria dos programas padrão de edição. Tudo o que é necessário, infelizmente, é uma instalação única de um codec especial (um tradutor de formato de vídeo).



Mas sabe o que mais tem naquele disco “Flip” no seu computador? Um programa de edição extremamente básico para Mac ou Windows. Ele permite que você encurte as cenas, remonte-as, delete-as ou faça upload delas em versão de qualidade reduzida para o YouTube ou AOL Vídeo – ou, ainda, envie uma versão reduzida por e-mail. Esse software super simplificado não deixa você adicionar música, fazer cross fades, colocar créditos e tudo mais – ele não permite nem que você divida um clipe ao meio – mas aqui, de novo, a missão é fornecer as funções essenciais com o mínimo de complicação. A versão para Mac do programa permite que você rearranje os clipes para playback, mas o resultado não pode ser exportado, como é possível na versão para Windows.


Você também pode conectar o Flip diretamente à sua TV utilizando um cabo que vem com ele. O vídeo não tem qualidade de DVD, mas de TV comum. Como alternativa, você pode levar sua câmera para qualquer drogaria norte-americana e eles podem transformar sua filmagem num DVD por US$13. Lá você também pode pegar um par de baterias AA para seu Flip. (as alcalinas duram duas horas, as Aas recarregáveis duram cerca de cinco horas).
Amigo do usuário


Mas por que motivo, exatamente, uma máquina que faz tão pouco é tão amada pelas pessoas que a compram? Uma história engraçada: há anos, Jeff Hawkins, fundador do Palm, decidiu desenvolver o alfabeto Graffiti de reconhecimento de escrita à mão para Pilots com touchscreen. Mas, como nenhuma tecnologia é capaz de reconhecer a escrita à mão de todo mundo, ele ponderou, ele criou um alfabeto especial em bloco que dá uma precisão de 100% – se você escrever as letras do jeito dele. Seus funcionários acharam que aquela era uma idéia terrível. Fazer com que os consumidores reaprendessem o alfabeto? Mas Hawkins, um dos cientistas que estudava o cérebro humano, sabia uma coisa sobre pessoas: se você for bem sucedido em algo na primeira tentativa, você se apaixona por aquilo instantaneamente. E é claro que as pessoas se apaixonaram na primeira vez que escreveram num Pilot com um alfabeto especial e viram as letras se transformando em texto digitado na tela.

É assim que as coisas funcionam com aparelhos como o Flip. Eles são tão simples e dominá-los é tão imediato que sua sensação de orgulho e felicidade também é. Já existem imitadores do Flip. A Thomson licenciou a tecnologia e vende uma versão mais poderosa chamada RCA Small Wonder por US$100, com uma tela móvel que se abre e uma entrada para cartão de expansão de memória. A net Sharing Cam, da Sony, (US$150, NSC-GC1), tem formato similar, mas tem uma tela que abre e fecha maior, entrada para cartão e bateria recarregável. Mesmo esses aperfeiçoamentos são complicações: mais partes móveis, mais coisas para aprender, mais elementos com os quais se preocupar.



Cada função adicional vai diminuindo aquela sensação de se ter dominado o aparelho, aquela zona de conforto mental. Se você alguma vez tirou uma foto quando queria, na verdade, fazer um vídeo, ou vice-versa, você sabe disso muito bem. Alguém da Pure Digital deve ter passado por inúmeras reuniões se recusando a ceder terreno às forças dos “maníacos por funções”. Um bônus alto ou até mesmo uma carreira como palestrante em seminários de gerenciamento com certeza são recomendados para ele. Pronto. Sinto-me bem por finalmente ter feito a resenha dessa pequena câmera inovadora.

A entrada USB dispensa o uso de cabos para conectar a câmera ao computador (Foto: Divulgação)

* David Pogue é colunista de tecnologia do “The New York Times”. Autor de diversos livros, ele também é responsável pela série Missing Manual, que ensina como usar programas de computador.

ONU usa Google Earth para mostrar rotina de refugiados



Site da agência oferece mapeamento com fotos, testemunhos e relatos.
Informações disponibilizadas podem conscientizar internautas e aumentar apoio financeiro.
Depois de servir de ferramenta literária, meio de expressão artística, e de exibir um mapa do terrorismo mundial, o Google Earth assume um novo papel: mostrar o cotidiano de refugiados em países como Colômbia e Iraque. O objetivo é conscientizar os internautas sobre os problemas dessas regiões e também obter mais apoio financeiro.

A iniciativa é do Google em parceria com a Agência de Refugiados da Organização das Nações Unidas. No site da agência, o usuário pode fazer o download da excursão que utiliza o software de mapeamento Google Earth para mostrar fotos, testemunhos e relatos de como vivem os refugiados. Clique aqui para o download do roteiro.

As fotos exibem diversas instalações montadas em diferentes acampamentos: áreas que funcionam como hospital, posto de saúde e escola, por exemplo. Também é possível assistir a vídeos das missões humanitárias.

Rebecca Moore, diretora de projetos comunitários do Google Earth, disse que as imagens em alta definição das zonas de crise humanitária certamente cativariam audiências de massa que de outra forma não poderiam vê-las. "Usem o Google Earth para contar sua história", disse Moore, em um auditório repleto de especialistas em projetos assistenciais.

Muitas das 350 milhões de pessoas que baixaram o Google Earth usam o programa para procurar destinos de férias ou ver que aparência tem outras partes do mundo vistas do alto. As imagens de satélite de alta definição são atualizadas a cada mês, embora elas possam ser mais antigas, para alguns locais, e em outros não estejam disponíveis.

Mary Robinson, ex-presidente da Irlanda que também foi alta comissária da ONU para os direitos humanos, disse que a tecnologia poderia ajudar o público a compreender melhor as crises causadas pelo deslocamento de pessoas. "Precisamos de todas as formas possíveis de comunicação, a fim de mudar a dinâmica e tornar as situações mais pessoais", disse.

CD do futuro terá capacidade de 200 mil DVDs, dizem pesquisadores


Cientistas da Univesidade de Swinburne desenvolvem um projeto de nanotecnologia que pretende incluir um petabyte --quatrilhão de bytes-- em um só disco, informou o jornal britânico "The Inquiror" na segunda-feira (7).

Com a tecnologia, o disco suportaria uma quantidade de dados 20 mil vezes superior ao dos discos Blu-ray e poderia armazenar até 200 mil vezes mais que os atuais DVDs.

Segundo afirmam os pesquisadores, um CD normal possui espessura de 1,2 milímetros, mas a informação guardada com a tecnologia atual ocupa cerca de 0,1% do volume total. Os outros 99,9% do espaço do disco é desperdiçado.

O projeto, que tem duração de cinco anos e um milhão de dólares de investimento, tem por objetivo desenvolver uma técnica em que este espaço a mais seria utilizado.

A idéia dos pesquisadores é aumentar o número de camadas que podem ser usados para armazenar os dados.