domingo, 21 de janeiro de 2007

Pesquisadores japoneses conseguem "aprisionar luz" no silício Cientistas da gigante de telecomunicações japonesa NTT desenvolveram um tipo de crist


Pesquisadores japoneses conseguem "aprisionar luz" no silício

Cientistas da gigante de telecomunicações japonesa NTT desenvolveram um tipo de cristal de silício capaz de desacelerar a velocidade da luz a ponto de "aprisioná-la". Tal conquista tecnológica significa que o desenvolvimento de chips fotônicos, ou seja, que utilizam luz ao invés de eletricidade para enviar e, nesse caso, armazenar informações.

Segundo o site The Register, os pesquisadores utilizaram a nanotecnologia para criar os tais cristais fotônicos. Como eles contam com "nanofuros", eles podem realizar a façanha de diminuir a velocidade da luz a níveis nunca antes atingidos - precisamente 5,8 quilômetros por segundo, isto é, velocidade 50 mil vezes mais lenta do que a atingida pela luz no vácuo.

No ano passado, uma equipe da universidade de Harvard conseguiu "congelar" a luz, o que provou que os fótons (unidade fundamental da luz) podem ser utilizados em computadores óticos para armazenar informações. O que oss japoneses fizeram foi comprovar que a criação de "memórais RAM óticas" é viável.

O controle da luz parece ser a chave para o desenvolvimento de sistema de informação e telecomunicação baseados em chips quânticos. Por meio deles, será possível aumentar - e muito - a velocidade de processamento dos chips, já que eles poderão mudar de estado muito mais vezes por segundo do que os atuais microprocessadores eletrônicos. Atualmente, sistemas quânticos são utilizados basicamente em programas de criptografia.

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